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LUIZ LUCCHESI

( São Paulo – Brasil )

 

O GRITO DE SÃO PAULO – CONSTITUIÇÃO DO MORTE! PELA LIBERDADE DO BRAZIL - 9 DE JULHO DE 1932        São Paulo: 1930?  20 p.  14 x 18,5 cm.  Inclui os poetas  Lino Guedes, Luiz Lucchesi, Luiz Lnnches, Suzanna de Campos, Judas Isgorogota, Domingos Margarinos, Fagundes Varella, Sargento  B. João Pedroso, Edmundo Russomano. Gravura dedo General Izidoro Dias Lopes. 
Ex. bibl. Antonio Miranda 

Imagem do General Izidoro Dias Lopes

 

IZIDORO DIAS LOPES

Hymno


Destimido e audaz paladino
Da cruzada para a redempção
Para dar ao Brasil um destino
Mais feliz, e um regimen mais são

Quão nobre é valente, esse bravo
Que num digno gesto exemplar
Vendo em nosso São Paulo um escravo
Para o campo, sahiu a lutar

Estribilho

Viva Izidoro
Forte e viril
Viva Izidoro
Para o Brasil

BIS

E com elle, toda a mocidade
Com denoto e ardor bandeirante
Vão a luta PELA LIBERDADE
E, esse brado, em suas bocas constante

Salve! pois, General Izidoro
O heróe da reconstituição
Que qual novo e moderno Theodoro
Vae apontando o caminho da nação

 

 

MOCIDADE PAULISTA


Bem unidos marchando p´ra luta
Contra quem nossa patria corróe
E no "front" o perigo disputa
Cada qual quer ser mais heróe

Com enthusiasmo, puiante, destróe
Do inimigo, a trincheira corrupta
E com impeto audaz esborróe
A barreira mais forte e mais bruta

E nem mesmo a impiedosa metralha
Recual-os nunca mais poderá
Por mais ímpar que seja a batalha

Mocidade que amanhã deixará
Para a patria esta nobre migalha
Que orgulhosa e altaneira a fará

O VOLUNTARIO

Este fecho de luz, por tu vista
No horizonte da patria a raiar
E o pendão que te chama hó Paulista
A marchar de conquista em conquista
Até a suprema conquista chegar

Naõ te esqueças, dos nossos avós
A divisa por quel combater
Não parece-te ouvil-a entre nós?
Incitando, inflamada, as sua vóz
O Brasil libertar ou morrer

Não te esqueças que somos escravos
De um poder só de força e se lei
Que na terra Paulistas com agravos
Humilhou com aspesinho mil bravos
Não esqueces! hó! não bem o sei!

Esse mar de fuzis, esse assombro
Para as linhas de frente a partir
São teus irmãos  que hombro a hombro
Vão marchando com fé e dessambro
Para o nosso Brasil redemir.

Lá no "front" não há quem resista
A vontade de luctar e vencer
E tu o que fazes? Por que não te alistas?
Vem hó! Vem comnosco Paulista
O Brasil libertar ou morrer.

 

PIRATININGA

Salve! terra, torrão bem amado
Salve! berço bemdicto dos céus
Onde dorme glorioso um passado
Sob um manto de altos troféus

No presente resurgem os heróes
Na campanha sagrada a luctar
Do civismo esses grande pharóes
Os paulistas, farão triunfar

Pelo inteiro paiz reintegrado
Está lutando esta terra bendicta
Este amado torrão aviltado
Os seus filhos a lucta concita

Este apelo de alto civismo
Que nos ares infindos echôa
A luctar contra o vil despotismo
Que tão mal nesta terra resôa

Piratininga, és tão brava
E tão aguerrida que és
Que o jugo vil se destrava
E há de partir-se aos teu pés


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HISTÓRIA DO BRASIL
HISTÓRIA DE SÃO PAULO

 

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Página publicada em julho de 2022


 

 

 
 
 
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